01 ago

Seguro Viagem de cartões de crédito

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Seguro-viagem de cartões de crédito ajuda, mas não é para todos, 

 Usar o seguro-viagem embutido no cartão de crédito vale a pena? A pergunta é uma das mais frequentes durante o planejamento da viagem, e com motivo. O benefício embutido em algumas categorias de cartões consegue representar uma boa economia, mas também pode oferecer cobertura insuficiente, dependendo dos planos do turista.

Tem direito ao seguro do cartão de crédito o cliente que efetuou o pagamento total do valor de algum meio de transporte de empresas registradas oficialmente (avião, trem, navio de cruzeiro) ou adquiriu essas passagens via programas de fidelidade ou milhagem com pontos de compras feitas com o próprio cartão. O benefício é estendido ao cônjuge do titular e para filhos menores de 24 anos.

Serviços à parte

Apesar da aparência gratuita, o seguro faz parte da cartela de serviços pagos com a anuidade do cartão. E não é para todo mundo. Nas principais empresas do mercado, esses serviços estão disponíveis apenas para portadores das bandeiras superiores.

Nos cartões Mastercard, o benefício é válido apenas para as categorias Platinum e Black, cujos usuários têm direito a despesas médicas pagas no valor até US$ 25 mil por pessoa, remoção médica de emergência até US$ 50 mil e repatriação de restos mortais de até US$ 25 mil. Nos cartões Visa, a categoria Platinum dá direito a cobertura de até US$ 50 mil em assistência médica e até US$ 100 mil em internação, remoção de corpo ou retorno antecipado. Na categoria Infinite, esses valores são de US$ 100 mil, para as duas situações. Para quem viaja para os países Schengen, na Europa, as empresas oferecem cobertura de até € 30 mil.

Em relação aos seguros por morte ou invalidez por acidente e outras doenças que não as preexistentes, as apólices dos cartões de crédito têm prêmios parecidos com os produtos mais caros das seguradoras, em valores que vão de US$ 500 mil a US$ 1,5 milhão. Os cartões mais superiores, como Visa Infinite e Mastercard Black, também dão reembolso para cancelamento de viagem, algo que, na maioria das seguradoras, é preciso contratar em serviço à parte, e seguro para proteção de objetos na bagagem. Outra vantagem é o seguro para o veículo alugado com o mesmo cartão, desde que o cliente não contrate o seguro oferecido pela locadora. Na Visa, esse benefício é válido também para categoria Gold.

Comprovante é exigência

Desde a regulamentação do serviço de assistência de viagens, em 2016, ficou determinado que todo passageiro deve viajar levando um documento que comprove o seguro. Por isso, quem pretende usar o benefício dos cartões deve baixar certificados nos sites das operadoras.

Para a advogada especializada em direito do viajante, Luciana Atheniense, tão fundamental quanto viajar com um seguro é se informar sobre a cobertura que ele oferece.

— Não importa o tipo de seguro, é importante que se saiba exatamente o que ele cobre. Vejo muitos casos de gente que diz “ah, não vou contratar na agência porque já tenho o do cartão de crédito”, e só descobre quando se depara com o problema, em outro país.

Além disso, acrescenta Luciana, é preciso especial atenção para seguros específicos, como de esportes radicais, que devem ser contratados à parte:

— Nem sempre a seguradora aceita pagar por um tratamento de um cliente que quebrou a perna esquiando se isso não havia sido acertado com antecedência.

O que fica de fora: quem precisa de cobertura extra

A cobertura oferecida pelos seguros de cartões de créditos costuma se assemelhar à dos planos mais básicos oferecidos pelas seguradoras. Mas há casos especiais em que o turista deve contratar um seguro específico, como para atividades radicais ou viagens longas.

Esportes radicais. Apólices convencionais não cobrem acidentes de pessoas que se expõem deliberadamente ao risco, como os praticantes de atividades como snowboard, esqui, bungee jump e voo de asa-delta. Nesses casos, é preciso contratar um seguro específico para esportes de aventura. É o ideal para quem viaja para lugares como Alpes, estações de esqui na América do Sul, nos EUA ou na Nova Zelândia.

Viagens longas. Os períodos máximos de cobertura oferecidos pelos cartões são de 30 ou 60 dias. Por isso, quem viaja para um mochilão ou um período sabático, com roteiros que podem durar alguns meses ou até um ano, é preciso contratar um seguro para períodos estendidos. Quem viaja para fazer intercâmbios ou cursos também precisa de um seguro específico para isso, que costuma ser oferecido nas agências especializadas.

Gestantes. Complicações na gravidez não são cobertas pelas apólices dos cartões de crédito, assim como das seguradoras (que são consideradas condições de saúde preexistentes). Mas algumas destas têm seguros especiais para viajantes grávidas, em geral até a 32ª semana de gestação, já que a partir desse período os médicos recomendam que as mulheres não viagem mais de avião.

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Fonte: extra.globo.com

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