02 jan

Carta de final de ano do nosso CEO

Austrália, Vistos No Response

Muitas pessoas vão lembrar do ano de 2016 como “o ano que não acabou”.

Esse foi, sem dúvida alguma, um ano cheio de contradições, vitórias contundentes, derrotas pedagógicas e muitas reviravoltas onde nós, que navegamos diariamente levando o serviço da Globalvisa a clientes em todo o país, certamente não escapamos ilesos, mas demos nosso melhor. Nestas breves palavras gostaria de refrescar a memória e compartilhar com você, um pouco do desafio que foi navegar nas águas de 2016.

Iniciamos o ano de vento em popa. A empresa havia acabado de abrir as portas de sua nova unidade em São Paulo e, junto com Goiânia e Brasília (nosso Head Office), tínhamos três unidades. Sabendo que não existe vento favorável para quem não sabe onde quer chegar, nos dedicamos antes de iniciar o ano a planejar e estabelecemos metas bastante ousadas baseados na ideia de um “sistema eficaz” que envolvia desde assumir a liderança do mercado nacional duplicando as vendas do ano anterior, ampliar o alcance de nossas mídias sociais, ganhar prêmios e reconhecimentos nacionais por nossa política de qualidade, fortalecer a cultura empresarial, chegar a dez unidades nas principais cidades do país até o final do ano de 2016 e preparar o terreno para enormes saltos de qualidade em 2017. Ufa! Dava um frio na barriga só de pensar!

Na época disseram que estávamos loucos e que era impossível atingir tais metas. Ouvimos que as previsões da economia eram de crise econômica e que a instabilidade cambial e trocentas outras externalidades geravam uma correnteza impossível de remar contra. Não faltavam pessoas tentando nos convencer a rebaixar as metas para não criar uma grande decepção com toda a organização e as pessoas próximas, pois as análises macroeconômicas mostravam que o sucesso era praticamente impossível. Também tentaram nos convencer que o serviço que oferecíamos era demasiado completo, que nossa equipe era muito cara, que gastávamos muito dinheiro em tecnologia para clientes e parceiros, que devíamos fazer algo mais simples pois os clientes não tinham interesse na qualidade e sim no preço e todo tipo de argumento para dizer que era melhor permanecer na areia e abandonar o navio. Ah, também disseram que os capitães de nosso barco trabalhavam demais e que era insustentável manter este ritmo por muito tempo.

Nós tivemos a humildade de acolher cada um destes conselhos e não negligenciamos as previsões do tempo econômico, estudamos a viabilidade de cada mar que gostaríamos de navegar e fizemos uma análise criteriosa das marés. No entanto, após 6 anos em águas profundas, resolvemos ousar por acreditarmos que nossa tripulação tinha alcançado a excelência em navegar em condições adversas e que as soluções que tínhamos a oferecer ganhariam o país, mesmo remando contra a corrente.

No dia de hoje, na véspera do Ano Novo, completamos exatamente um ano desde que formulamos o plano com aquelas metas. E o balanço que temos quando paramos para ver tudo que ficou para trás e o quanto avançamos é de arrepiar. A ideia era nos tornarmos a maior empresa do Brasil em nosso segmento, mas fomos muito além: nos tornamos a maior da América Latina condecorada pelo Latin American Quality Institute no México. Ao invés de duplicar nossas vendas, quase as triplicamos em relação a 2016, apesar da economia catastrófica do país que atingiu em cheio o setor de serviços e diminuiu o poder de consumo de quase toda a população. Aumentamos os salários acima de toda a média do setor e trouxemos para nossa equipe talentos de altíssima qualidade, produzimos muito conteúdo relevante e que fez com que nossas redes sociais “bombassem”, tendo alguns dos vídeos e notícias que publicamos até derrubado nosso site em algumas ocasiões por tantos acessos ao mesmo tempo.

Com tamanha repercussão de nosso trabalho, cada vez mais gente começou a buscar nosso apoio. E, embora as tarefas fossem gigantescas para tão poucos de nós, não fechamos os olhos diante das desigualdades do mundo. Nesse ano demos passos importantes na realização de nossa missão histórica e auxiliamos gratuitamente pessoas em situação de vulnerabilidade que precisavam de visto, desde um jovem atleta de slackline que queria participar de seu primeiro campeonato no exterior (e que se tornou campeão mundial), menores de idade detidas na entrada dos Estados Unidos e até uma bebezinha portadora de uma síndrome raríssima que foi para Boston pesquisar uma cura (e cujos resultados do tratamento são animadores). A felicidade foi tamanha que não paramos por aí e decidimos transformar isso em uma campanha permanente, criando um canal exclusivo onde as pessoas podem recomendar causas humanitárias para nossa equipe atender gratuitamente.

Ao fim deste período, vimos que tivemos sucesso em consolidar uma empresa respeitada, admirada e inspiradora, reconhecida no país em diversos setores como referência em paixão por servir e vontade de melhorar a vida das pessoas. Isso atraiu parceiros e gente interessada em franquias como opção de negócio para a vida e como investimento. Triplicamos nossas unidades e terminamos o ano com 9 escritórios nas principais cidades do país, além de propostas para expandir nosso trabalho para quase todos os cantos do país e do mundo.

Tudo isso só foi possível porque enfrentamos corajosamente as marés e, quando não tínhamos o vento soprando nossas velas, assumimos nós mesmos os remos e garantimos que seguiríamos avançando. Só uma equipe excepcional, com os melhores e mais motivados talentos poderia ser capaz de tal façanha como a que desempenhamos nas águas turbulentas de 2016.

Exatos doze meses após aquele planejamento, nos reunimos novamente em terra firme para traçar os próximos passos. Mais uma vez, lá fora o tempo que nos espera não está nada fácil: a economia não vai bem, a previsão é de turbulência nas águas (com estagnação, alta do dólar e inflação) além de diversos redemoinhos e marés contrárias que levam navegantes desavisados para o abismo. E novamente sobram conselhos de que o melhor é se recolher e salve-se quem puder. E outra vez mais, nós da Globalvisa optamos por não abaixar a cabeça, contestar o destino e enfrentar esta realidade.

Estamos costurando os rasgos em nossas velas, ajustando o leme, polindo a madeira e comprando mais remos pois estamos decididos a desafiar mais uma vez as circunstâncias. A história não perdoa quem hesita em momentos assim e as recompensas por vencer uma tempestade deste tamanho vão além da imaginação. Não bastasse a turbulência externa, as profundas mudanças sociais da sociedade do futuro (com a Quarta Revolução Industrial), nós elevamos nossas metas e o desafio agora se tornou consideravelmente maior: queremos duplicar nossa presença no Brasil, construir o maior centro de processamento de vistos do continente em 2017 e nos tornarmos a maior empresa de vistos do MUNDO em cinco anos com presença em diversos países.

Estamos animados e prontos para zarpar rumo a 2017. Somos um coletivo de pessoas empoderadas, capazes, preparadas e que passaram nos testes de todos os mares turbulentos que estavam em nosso caminho até hoje. Nunca foi fácil e temos certeza que este próximo período tampouco será. Mas, na falta de vento em nossas velas para navegar contra a corrente, evocamos o que temos de melhor: coragem, determinação, perseverança, dignidade, honestidade e inabalável paixão pelo que fazemos.

E que os melhores ventos nos esperem após vencermos mais esta etapa.

Feliz Ano Novo!

Thiago Oliveira

Daniel Magalhães

Lucas Carvalho

www.globalvisa.com.br


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